Após condenação em última instância na Itália, o atacante Robinho entrou na Justiça pelo direito de poder andar em seu patinete eletríco na cidade de Santos, litoral paulista, sem ser abordado por policiais,
De acordo com documentos obtidos pelo g1 nesta quarta-feira (2), no dia 30 de novembro de 2021, Robinho transitava pela avenida da praia de Santos quando foi abordado pela Polícia Militar, que apreendeu o seu patinete e o recolheu ao pátio municipal, sob a alegação de não existir um registro.
Por conta dessa situação, Robinho decidiu acionar a Justiça para retirar o veículo do pátio, o que não aconteceu em uma tentativa amigável, e pediu para que o tribunal lhe concedesse autorização para a liberação e o uso do equipamento sem qualquer restrição.
Uso durante a pandemia, diz advogado
De acordo com o advogado Matheus Mendes, que representa o ex-jogador, a apreensão foi ilegal, “assim como a manutenção da apreensão por tempo indeterminado”. Segundo ele, Robinho utilizava o patinete por conta da pandemia, para evitar transporte público, por conta do risco da contaminação.
Durante o processo, Robinho solicitou não arcar com taxas ou multas de qualquer natureza. Segundo informações do processo, o patinete elétrico de Robinho é de um modelo que se assemelha a uma moto Scooter, o que teria causado a apreensão.
Na decisão, recém-publicada, a juíza Ariana Consani Gerônimo permitiu a retirada do equipamento do pátio municipal, mas não liberou sua utilização, já que, “com a vinda de informações, verificou-se que o veículo objeto da impetração deve ser tratado como ‘veículo equiparado a ciclomotor'”.